O Óscar é um gato e vive comigo há 14 anos. Há uns meses, começou a vomitar com bastante regularidade, a perder o apetite e peso. Fez análises e algumas terapêuticas medicamentosas, que não resultaram. Despistou-se possíveis parasitas, quadros gastrointestinais, e tudo parecia indicar para um problema pancreático. A eco veio confirmar a existência de vários quistos, com líquido na zona do pâncreas. Para grande sofrimento do meu Óscar, ele passou a ser uma visita regular do hospital veterinário, que foram sempre incansáveis em tentar procurar ajudá-lo a resolver este problema de saúde. Os quistos foram drenados e feita medicação, no sentido de se resolver este problema. Foram feitas as devidas culturas para despistar quadros mais graves que nunca se vieram a confirmar. Para surpresa, aqueles quistos eram drenados e continuavam a encher, comprimindo o pâncreas e o intestino delgado. O meu Óscar ficava nauseado e no limite deixava de conseguir comer, vomitava tudo. Realizou a primeira cirurgia, para encher os quistos de gordura, que absorveriam o líquido impedindo o crescimento, sobretudo de um dos quistos, maior, e cuja localização comprimia o pâncreas e o intestino delgado (ficava estrangulado). Umas semanas após a cirurgia, a eco vinha a revelar que apesar da gordura o líquido continuava a entrar para dentro do quisto. Não se sabia bem a sua origem. Entretanto foram realizadas mais algumas drenagens do quisto e decidimos avançar para uma segunda tentativa cirúrgica. Tudo o que estivesse ao meu alcance eu iria fazer. Sabia que estava a ser doloroso para o meu pequeno, mas não poderia desistir se ainda havia mais algo a experimentar. O Óscar por esta altura pesava menos 3 kilos que o habitual. Estava magro (sentia-se todos os ossos) mais parado, apático, o que me entristecia muito. Apesar dos seus 14 anos, aguentou firme mais uma cirurgia de barriga aberta. Mais gordura é colocada nos quistos. Mais tarde a eco vinha a confirmar que o quisto estava novamente aumentado, e assim que os sintomas limite voltassem, voltaria a drenar. Era o possível, o importante era ter qualidade de vida até ao fim. As drenagens constantes seriam uma pequena tortura para o meu pequenote, havendo risco de infecção.
Por esta altura, já tinha passado por muitas emoções. Angústia, desespero, não aceitar que ele podia estar a morrer….uma panóplia de emoções. Como já tive de dizer adeus a entes queridos, humanos e não humanos, já sabia que não havia forma de isto não doer. Dói muito, sempre. Por isso, decidi que doer por doer, vamos lutar até ao fim. Como se eu disse-se a mim mesma “ vamos em frente, mas sem fazer muita força, sem ter de ter a certeza se vai dar certo, mas entregando. O que tiver de acontecer acontece”. Só assim comecei a voltar a respirar sem tanta ansiedade.
Lembrei-me de contactar uma amiga que conhecia a Eva, vi no facebook que fazia reiki com animais. Falei com a Eva. Falou-me da comunicação telepática com animais e avancei. Que bom seria ouvir o meu Óscar. Queria sobretudo saber o que podia fazer para ajudar o meu menino, como fazer para ele estar mais confortável e porque ele tinha aquela doença.
O meu Óscar estava de facto, energeticamente e fisicamente muito debilitado. A comunicação foi intensa e percebi que eu e ele estamos ligados de uma forma incrível e que se eu estiver bem ele também estará. Ficámos ainda mais próximos, que bênção! Sou muito grata a este pequenote. A comunicação serviu para ele e para mim. Hoje, ando a perceber o que me enche a mim, e tentado, da forma que consigo, não reter cá dentro as coisas que emocionalmente /energeticamente que me fazem mal. Preciso de me ir lembrando de que nem sempre vou conseguir, sou humana, para não ficar presa na culpa.
O Óscar começou a fazer regularmente tratamentos energéticos com a Eva, tudo à distância, no conforto da sua casa, como sua excelência Sr. Óscar gosta. Ao mesmo tempo complementou-se os tratamentos com cristaloterapia (que vai mudando a cada tratamento que a Eva faz) e com aromoterapia. O Óscar já pesa o seu peso normal, come com apetite e voltou a ser activo. O seu pêlo já tem um ar mais saudável. É um processo que leva o seu tempo e eu comecei este processo sem expectativas terapêuticas, ou seja, vai acontecer o que for preciso que aconteça. A Eva é do bem, o seu tratamento é luz, e se o pior tivesse de acontecer é porque era o melhor para todos. Tenho essa fé. Que tudo está onde deve. Espero, no dia em que ele partir, ter a serenidade de me lembrar disto.
Os tratamentos continuam, acho muito importante, porque sei que eu sozinha não consigo, ainda, manter a energia de forma a que ele esteja bem. Os sintomas limite nunca mais voltaram, já lá vão uns meses. Se ele está curado? Não sei. Talvez seja um alarme que tenha de lá para me lembrar onde está o meu compromisso. Se o Óscar está bem. Sim. Muito bem. E isso é o que importa. Sou grata à Eva, daqui até à lua…e mais além. E gostamos muito dela ☺
Ainda não voltei com ele ao veterinário. Deverei em breve, mas ando a poupá-lo desse sofrimento de sair de casa. Quando lá for dou novidades.
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